quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
RACHEL, MINHA GRANDE PAIXÃO!
"— Qual, se no céu faltasse água ou luz, por isso os anjos haveriam de se largar de lá? Céu é céu, de qualquer jeito..."
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
ESTRANHA PRESENÇA (reescrito)
uanmosa.com
Madrugada silenciosa e fria...
Michael, sonolento, está terminando o último capítulo do seu novo romance – O Homem Que Acenou Para O Diabo.
É o seu 13º romance. Uma conquista e tanto, para alguém destinado ao fracasso!
De repente, Cathérine assoma à porta do pequeno escritório... Pálida, de camisola e cabelos esvoaçantes.
Silenciosamente, ela caminha até a poltrona em frente à escrivaninha do marido, senta-se e fica olhando para ele...
Michael finge ignorá-la no começo, mas aquela presença o perturba – e ele não consegue mais escrever.
“Por favor, saia daqui!”, diz ele, encarando-a.
Cathérine sorri. Depois murmura: “Ah, meu querido, eu te amo tanto!...”
Num ímpeto, Michael levanta-se na intenção de pegá-la pelo braço e expulsá-la dali; mas desaba sobre a cadeira, acabrunhado...
Às vezes, se esquece de que a esposa está morta – pois não foi ele mesmo que a matou, um ano atrás, com dois tiros na cabeça?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
DANÇANDO COM O DEMÔNIO
henriqueneme-henrique.blogspot.com
‘Estás linda!’, diz Tia Mei.
Ora! Diandra sabia disso. Como podia não estar linda para a noite mais importante da sua vida?!
Diante do espelho, suspira: ‘Ai, Tia, será que Ele...?’
A velha já saíra do quarto... Ah, para o inferno!
‘Não, pro inferno vou eu!’, emenda Diandra.
Ela vai para a pequena sala de estar. Senta-se no sofá muito séria.
Daí a pouco, Tia Mei traz uma xícara fumegante. ‘Vai te fazer bem, minha filha... ’
Diandra recusa.
A velha, contrariada, volta para a cozinha.
O relógio na estante marca 23:41. ‘Quase na hora!...’, pensa a garota alisando o vestido preto insinuante.
Tia Mei vem sentar-se junto dela. Ficam ambas caladas, até que a velha rompe o silêncio: ‘Estás fazendo 15 anos... Meu Deus, o tempo trai!’
Diandra não responde. Mantém-se ereta e sisuda – os pequenos olhos cor de amêndoas presos à porta.
‘E se Ele não vier?...’, solta a velha de repente.
A garota lança à Tia um olhar feroz.
O silêncio torna a cair. Só o relógio tic-tac na estante.
Meia-noite em ponto, a porta se abre. O cheiro de enxofre precede o estranho que entra pisando firme...
‘Meu amor!’, exclama Diandra.
Tremendo de felicidade, ela corre para o esperado abraço...
Dançam sem música por horas seguidas... Então o Grande Demônio ordena: ‘Vem comigo, doçura!’
Tia Mei, gritando e chorando, bem que tenta impedir – mas é repelida com um safanão da sobrinha...
Diandra sorri para o Grande Demônio. ‘Tô pronta!’, ela exclama.
Agarradinhos, os dois saem; atrás deles, a porta se fecha – para sempre! – com um baque surdo...
Caída no sofá, olhos revirados, a velha dá um grito pavoroso – e morre.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A AMEAÇA (reescrito)
viverereinventar.blogspot.com
O homem tinha mais ou menos a minha idade, e sentou-se do meu lado:
“Minha mulher me deixou!”, disse ele me encarando.
“E daí?”, pensei em responder; mas me contive e esperei...
Nervosamente, ele enfiou a mão no bolso do paletó, tirou a carteira, abriu e mostrou-me a foto de uma loira estonteante.
“Você acha ela bonita?”
“É muito bonita, sim.”
“Casaria com ela?”
Eu sorri encabulado.
Ele guardou a carteira. Suspirou:
“Você ia se arrepender amargamente!”
Estávamos sentados num dos bancos da pracinha arborizada do Largo, que, como sempre, regurgitava; pessoas iam e vinham – formiguinhas loucas e estressadas.
Eu olhei para as altas janelas de um prédio.
Aí vi uma gigantesca nuvem branca que tomava conta do céu azul.
“Não é estranho?”, perguntei ao desconhecido.
Ele também tinha reparado na nuvem, mas se fez de desentendido:
“O quê? Minha mulher ter me deixado? Também acho!”
“Estou falando da nuvem!”, ironizei.
Ficamos em silêncio.
Pensei em me levantar e deixar o chato sozinho.
Mas me peguei dizendo:
“Conta aí, por que tua mulher te deixou?”
Ele limpou o suor do rosto na manga do paletó. Endireitou-se no banco:
“Porque eu era o marido perfeito. Por isso!”
“Ela também podia se achar a esposa perfeita, não acha?”
“Como assim?”
“Estou querendo dizer que talvez ela não te achasse tão perfeito assim.”
Ele ficou um instante pensativo. Depois sorriu com convicção:
“Ela achava, claro que achava!”
E apontou o céu:
“Está vendo aquela nuvem?”
Dessa vez fui eu que não entendi:
“O quê que tem a nuvem?”
“Ela se parece com minha esposa!”
Deixei que ele próprio se explicasse.
Passou um minuto. Dois. Dez. O horário do almoço estava acabando. Eu tinha que voltar para o trabalho.
“Preciso ir”, eu falei.
O estranho não respondeu. Seus olhos tinham grudado na nuvem e estavam marejando.
Levantei-me e, sem olhar uma única vez para trás, fui seguindo entre a multidão...
De repente, era como se eu não tivesse para onde ir!
Meus passos, incertos, me levaram a um barzinho. Pedi uma cerveja.
“Está vendo aquela nuvem, camarada?”, perguntei ao homenzinho perto de mim.
Ele olhou para o céu, franzindo as sobrancelhas. Tomou um golão e disse:
“Tomara que ela não caia em cima das nossas cabeças!”
Meu Deus...! Realmente, a nuvem parecia um pouco mais baixa...
Terminei minha cerveja e fui direto para casa.
À noite, peguei minha mulher e as crianças e voltei correndo para a casa (tão longínqua!) dos meus avós. Chorando feito um menino, abracei os velhinhos, os beijei e cantei para eles...
Agora durmo sossegado: já posso esperar pelo Juízo Final!...
terça-feira, 22 de novembro de 2011
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
TERROR CÔMICO
Ando às voltas com um novo conto que mistura terror e comédia.Estou curtindo pra caramba. O curioso é que eu sempre detestei filmes que contavam histórias desse tipo! Vá entender...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
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Lançamento em breve!
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
AS MELHORES POESIAS E OS MELHORES CONTOS DE 2011, SEGUNDO AVALIAÇÃO DA CBJE
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