segunda-feira, 11 de junho de 2012

A CAMINHO




agachando-se (exultante),
tomou a pedra entre as mãos
o solitário viajante;

sem examiná-la (nem cheirá-la),
em seu alforje,
resolveu guardá-la;

o homem sabia
(não de outro jeito,
mas através da poesia!)

que aquela pedra (estorvamente)
não era
uma pedra simplesmente...

mas naquele momento
 (ai!),
 o seu pensamento

estava era em fazer a tal sopa
(por isso a viagem prosseguiu
de vento em popa!)


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